
O porta-voz do governo líbio Mussa Ibrahim diz aceitar as reformas políticas, mas com Kadhafi no poder. Além disso, o governo lamentou a decisão da Itália em apoiar os rebeldes oposicionistas, atribuindo a um erro de cálculo, segundo Mussa, a população deve decidir se Kadhafi fica no governo ou não. A exclusão da zona aérea começou com os seguintes países: França, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Itália apoiado pela ONU, com o objetivo de cessar o ataque do exército líbio contra os rebeldes que são contra o governo de Kadhafi. Desde 1969 Kadhafi está no poder quando derrubou o governo do rei Idris I sem derramamento de sangue em um golpe de estado. Durante o poder, criou o Livro Verde à principal constituição do país a qual é lido em todos os discursos que resume seu governo em um sistema de democracia islâmica. Foi um político habilidoso tirando o país do isolamento diplomático, mas apoiou inclusive grupos terroristas. Em 1988, Kadhafi negou a extradição de um terrorista líbio que instalou uma bomba no vôo PanAm que explodiu na Escócia matando 270 pessoas. A Líbia assumiu o atentado pagando assim a indenização para as famílias das vítimas que morreram no atentado, pondo fim as sanções da ONU e inclusive sendo aceito para participar do Conselho de Segurança com membro não permanente. Outro fato importante, é que a Líbia foi o país eleito em 2010 para o Conselho de Direitos Humanos da organização, mas foi afastado devido à repressão aos rebeldes. Entretanto, as potências ocidentais são contra a permanência de um ditador no país que segundo a população quer uma reforma no sistema político, mas o nacionalismo e poder do governador impedem que isso aconteça. Os manifestantes contra o governo são jovens egípcios que analisam os pontos negativos do país como: preços altos dos alimentos, grandes números de desemprego, e que a maioria do investimento é militar, sem contar a grande quantidade de petróleo que a Líbia possui, mas todas as riquezas provenientes do governo estão sendo mal distribuída para a população ocorrendo o empobrecimento de um terço. Agora no país, está ocorrendo à coalizão de países chefiada pela OTAN praticamente uma guerra civil desde dia 15 de Fevereiro de 2011. Na crise árabe acontecem os efeitos dominós em respectivos países da África do Norte condicionada pelos manifestantes objetivando um novo líder e sistema governamentais sendo as mudanças moldadas para favorecer a população na participação da política, exemplificando a democracia islâmica como a falsa democracia relacionada pelos líbios e rebeldes que estão determinados a
extinguir essa forma de governo.
Fontes:
-http://g1.globo.com/revolta-arabe/noticia/2011/04/governo-da-libia-diz-aceitar-reformas-politicas-mas-com-kadhafi-no-poder.html
- http://g1.globo.com/revolta-arabe/noticia/2011/02/entenda-crise-na-libia.html
- http://www.bbc.co.uk/news/world-africa-12967570
Por Rômulo Cardoso

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