Em setembro de 2000, 189 nações e se encontraram em um evento chamado “Cúpula do Milênio” promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para conversar sobre os principais problemas que afetam o mundo no novo milênio. Nessa reunião eles firmaram um compromisso para combater a extrema pobreza e outros males da sociedade. Esta promessa acabou se concretizando nos 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) que deverão ser alcançados até 2015.Sendo que, Em setembro de 2010, o mundo renovou o compromisso para acelerar o progresso em direção ao cumprimento desses objetivos.Os objetivos são: Erradicar a extrema pobreza e a fome; Atingir o ensino básico universal; Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; Reduzir a mortalidade na infância; Melhorar a saúde materna; Combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças; Garantir a sustentabilidade ambiental; Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento.
No entanto, abordaremos o seguinte objetivo: Reduzir a Mortalidade na Infância.
Para alcançar este objetivo, é preciso atingir a seguinte meta: Reduzir em dois terços, entre 1990 e 2015 a mortalidade das crianças menores de cinco anos.
| A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) descreve o número de mortes de crianças menores de um ano, em cada grupo de mil nascidas vivas. É o índice dos óbitos neonatais, ou seja, de bebês com até 27 dias, e pós-neonatais, de bebês entre 28 dias e 12 meses, em determinado município e período de tempo. Mais do que um indicador de saúde, é um indicador socioeconômico, refletindo as condições de vida de uma região. |
As causas da mortalidade infantil são de ordem biológica, socioeconômica e socioambiental. O organismo infantil, por estar em formação, tem capacidade de defesa reduzida. Questões como ausência de serviços básicos de saneamento e saúde - especialmente o atendimento pré-natal e a assistência ao parto e pós-parto - contribuem decisivamente para o aumento da TMI nos municípios e demonstram a falta de políticas públicas que promovam o direito à sobrevivência e ao desenvolvimento integral das crianças.
Concentração de renda, baixa escolaridade dos pais, baixo peso ao nascer e não exclusividade do aleitamento materno nos primeiros seis meses de vida da criança também determinam o aumento da mortalidade infantil.
Todas essas frentes necessitam de intervenção governamental, nas esferas municipal, estadual e federal. Caso contrário, a situação das crianças pequenas permanecerá a mesma. A mortalidade infantil pode ser reduzida a partir de medidas simples e relativamente baratas. A ampliação do Programa de Saúde da Família, por exemplo, que envolve suplementação nutricional, vacinação de mães e filhos, entre outras ações, pode reduzir pela metade a TMI.
Algumas Maneiras de reduzir:
1. Oferecendo acompanhamento pré-natal a todas as mulheres gestantes.
2. Dando acompanhamento médico para os recém-nascidos.
3. Ajudando no combate à desnutrição infantil.
4. Vacinando as crianças contra as doenças nos primeiros anos de vida
5. Também dando um acompanhamento psicológico para pais e crianças com necessidades.
Exemplos de possíveis ações empresariais e associativas com o poder público, ONGs, grupos representativos locais e fornecedores:
- Apoio a programas de acesso à água potável para populações carentes, principal causador das doenças infecciosas infantis;
- Promoção de campanhas de conscientização no combate a AIDS, visando a prevenção de crianças portadoras do vírus;
- Suporte a programas de acesso, das crianças portadoras do HIV e outras doenças infecciosas, a medicamentos específicos;
- Programas educacionais, em comunidades carentes, de esclarecimento sobre higiene pessoal e sanitária, aleitamento materno e nutrição infantil.
Porém, essas ações não se limitam apenas ao governo, no Brasil existem grupos de voluntariados que fazem campanhas para mostrar: Como as vacinas protegem o bebê; Como a higiene pode evitar algumas doenças; A importância da nutrição adequada para o bebê e do aleitamento materno.
Mortalidade Infantil no Mundo:
A África Subsaariana, com somente 20% da população jovem do mundo, responde pela metade do total dessa mortalidade.
Segundo dados do governo, estima-se que até o fim desse ano, o Brasil atingirá essa meta.
Os países com maiores índices de mortalidade são Angola, Afeganistão, Níger, Mali e Somália, com respectivamente 176, 149, 112,111, 106 mortos por ano (2011).
| Como se chega a esse cálculo? Esta entrada dá o número de mortes de crianças menores de um ano de idade em um determinado ano por 1000 nascidos vivos no mesmo ano. Ele inclui a taxa de mortalidade total e as mortes por sexo, masculino e feminino. Esta taxa é frequentemente utilizada como um indicador de saúde de um país. |
E os países com menores índices são: Mônaco, Singapura, Suécia, Japão e Hong Kong, com respectivamente 2, 2, 3, 3,3 mortos por ano (2011).

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