No ano de 2011 completa-se uma década desde os atentados aos Estados Unidos da América, em que dois aviões sob domínio de seqüestradores iraquianos membros da Al Qaeda colidiram contra o mais importante centro comercial americano o World Trade Centre (WTC) deixando 2.753 mortos entre passageiros, turistas, trabalhadores e pedestres que ali estavam, entre outros. Na mesma ocasião um ataque idêntico ao Pentágono, em Washington, e a queda de um quarto avião na Pensilvânia aumentaram o número de vítimas para cerca de 3 mil mortos.
Muito se tem falado sobre os impactos mundiais advindos destes ataques ocorridos no dia 11 de Setembro de 2001. É certo que estes impactos tanto sociais, como físicos resultantes do iminente ataque perduram na sociedade Americana até os dias de hoje. Segundo pesquisas realizadas somente três anos após o ocorrido, já era possível identificar as marcas do acontecimento aos moradores das regiões próximas ao WTC; dados apontam que três anos depois 3% dos adultos desenvolveram asma, 16% tinham transtornos de estresse pós- traumático (TEPT), e 8% tinham graves distúrbios psicológicos. Mesmo após uma década ao ocorrido, podemos perceber o medo que ainda perdura na sociedade americana ao olharmos
para as políticas de segurança nacional adotadas pelos Estados Unidos da America e as medidas antecipatórias contra futuros ataques.
Nesta última sexta feira dia 2/09 de 2011 a secretária da segurança interna norte-americana, Janet Napolitano, afirmou não haver qualquer ameaça terrorista aos EUA, mas acrescentou que o país permanece muito vigilante. Segundo a própria declaração de Janet Napolitano que disse: "O nosso país é mais forte do que era a 11 de Setembro de 2001, mais apto para resistir às ameaças que evoluem".
Para o Brasil os efeitos não foram tão avassaladores e diretamente impactantes ao compararem-se as conseqüências e repercussões refletidas aos Estados Unidos, mas tem- se aumentado o estudo brasileiro referentes às políticas internacionais adotadas pelo país na área de segurança nacional, que decorrentes do aumento na relevância do terrorismo na agenda internacional após o 11 de Setembro, contribuem para um amento gradativo da eficácia da defesa nacional brasileira.
Segundo aponta R.O. Keohane,“[w]hen globalism is characterized as multidimensional, (…) the expansion of terrorism’s global reach is an instance of globalization”.

Muito se mudou desde o ocorrido em 11 de Setembro, porém o protecionismo a futuros ataques é ainda incerto. Será que o mundo tornou-se realmente mais seguro? A globalização e o advento da comunicação e tecnologia nos tornaram mais eficazes ao diagnosticar futuras ameaças? As futuras décadas que ainda estão a surgir poderão talvez ser a resposta a muitas destas e futuras questões que ainda dominam o inconsciente de nossas mentes.
Por Bianca Jobim.


Já se passaram 10 anos, e uma reflexão que faço é a de que todos nós somos capazes de lembrar no extao momento do atentado o que estávamos fazendo, o que pensamos e o que entendiamos daquilo tudo. Somos testemunhas de fatos históricos que serão lembrados e vistos por todos no futuro, e o nosso grande poder, e que por sermos testemunha possamos usar isso ao nosso favor, como analista de relações internacionais, temos o fato e nos resta agora a análise crítica!!! O texto exprime bem o impacto global desse atentado e tudo aquilo que decorrente de atos insanos que originou a maior caçada ao terror da história.
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