Por muito tempo, Mali, país da África Ocidental, foi uma das democracias mais estáveis da região, mas duas semanas atrás o povo de malês foi vítima de um golpe militar, promovido pelo grupo independentista tuaregue “Movimento Nacional pela Libertação de Azawad (norte de Mali)”. Dessa forma, o Conselho de Segurança da ONU adotou no dia 4 de abril uma declaração na qual pede o fim das hostilidades na região (ataques, saques e a ocupação de território com uso da força perpetrado pelos grupos rebeldes) e o reestabelecimento do governo legítimo do presidente Amani Toumani Touré. O grupo MNLA, em uma breve nota anunciada em seu site, comunicou o fim unilateral das operações militares a partir do próximo dia 5. Os 15 membros do Conselho de Segurança da ONU pediram que as partes envolvidas no conflito de Mali encontrem uma solução pacífica à situação por meio de uma rodada de negociações. No entanto, uma oferta feita pela junta militar para uma convenção nacional a fim de discutir a entrega do poder a civis, foi rejeitada pelos principais partidos políticos maleses, que chegam a duvidar se as negociações levariam a um governo legítimo.
Por: Nathália Antunes.

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