“A pressão pelo aumento da idade efetiva de aposentadoria para 67 anos, ou mais, está crescendo em países desenvolvidos em crise, ao mesmo tempo em que as reformas vão conduzir a pensões pelo menos 20-25% mais baixas para as futuras gerações de aposentados.
O governo espanhol prometeu na sexta-feira à União Europeia (UE) "dificultar" as aposentadorias antes dos 67 anos de idade, como uma das medidas para garantir o corte de € 102 bilhões até o final do ano nas contas públicas. O governo de Mariano Rajoy acenou elevar a "idade efetiva" da aposentadoria, ou seja, a idade média em que o trabalhador se aposenta definitivamente do mercado de trabalho, segundo o jornal "El País".
Uma profunda reforma elevou a idade de aposentadoria de 65 para 67 anos durante o governo anterior, do socialista José Luis Rodríguez Zapatero. Na prática, muita gente pode partir mais cedo, na média aos 63,5 anos, o que já é uma das mais altas na Europa. O gasto com aposentadoria é o principal item do orçamento espanhol, sendo de € 120 bilhões este ano, cerca de 25% do total e 10% do PIB.
[...] A Itália vinculou a idade de aposentadoria à expectativa de vida a partir de 2013. Dinamarca fará o mesmo a partir de 2020, para que a idade mínima exigida seja de 69 anos. A esperança de vida varia muito na UE. A mais forte é na França para as mulheres, 85 anos. Para os homens, é de 78 na França, 78,6 na Espanha e 79,1 na Itália.”
Análise:
Percebesse que entre os países que defendem a aposentadoria tardia, está entre os países europeus, essa medida seria uma forma de driblar a crise que o continente sofre. Assim será fácil de aprovar, pois com o pais mergulhado em dividas e com a crise que não se sabe quando o continente se reerguerá novamente, só resta aumentar a o tempo de trabalho e com isso descansar os cofres públicos o acabar com o planos de vários idosos que já sonhavam com sua aposentadoria mais descansada e sem tantos problemas, como ocorrera se essa proposta seguir adiante.
Por: Renilda Cruz Coelho

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