Sempre muito debatido no campo de estudo de diversas disciplinas – como a ciência política, as relações internacionais e o Direito – o conceito de soberania é dominante em nossos dias. Historicamente, entende-se por soberano o povo que logra êxito em fazer valer seus interesses nacionais no cenário internacional. A violação da soberania de um país pode ter trágicas consequências, entre as quais cabe mencionar o inicio de um conflito bélico.
No âmbito das questões globais, chama a atenção o programa nuclear Iraniano. Essa questão internacional é palco para os conceitos de soberania e para as limitações da questão do poder bélico. Atualmente, as nações modernas têm suas fronteiras moldadas por relações políticas, por poderio bélico e econômico e por suas manifestações culturais. É nesse mundo globalizado, onde as fronteiras existem – mas não são obstáculo ou empecilho –, que os pressupostos da soberania encontram o seu maior desafio.
Sabe-se que a violação da soberania de uma nação pode ter trágicas consequências, entre as quais, o início de um conflito bélico. Caso as sanções aplicadas ao Irã prossigam, prejudicando a economia do país, é possível que, em algum momento, haja uma intervenção ocidental no Irã? Talvez. O Irã, nesse momento, exerce a sua soberania através desse programa nuclear. Não se sabe, porém, até onde vai a sua soberania. Conflitos anteriores com o ocidente mostraram que a nação ainda está despreparada, especialmente quando o seu “inimigo” é a maior potência bélica do mundo.
Laryssa Almeida.


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