O controle das comunicações na China já era bem rigoroso muito antes de eclodirem as revoltas no Oriente Médio, e está se tornando mais intenso nessas últimas semanas com as manifestações contrárias ao regimes autoritários que estão se espalhando pelo mundo árabe.
Na internet, ativistas têm convocado pessoas para protestar contra o a corrupção, a desigualdade e a falta de liberdade de expressão, denominando esses protestos de “Revolução Jasmin” - inspiração em uma rebelião que ocorreu na Tunísia. Em 20 de fevereiro, houve até uma manifestação singela que contou com aproximadamente 100 pessoas. E como era de se esperar, foi brutalmente repreendida pela polícia. Desde então o governo chinês tem se mobilizado para conter todo e qualquer tipo de manifestação pró-democrática ou anticomunista.
A possibilidade de um revolta na China tem preocupado os governantes de tal forma que os celulares, e-mails, e a internet são cada vez mais fiscalizadas. A regulação das comunicações tomou proporções tão grandes que, no domingo, o site google sofreu quedas no seu serviço e jornalistas estrangeiros afirmaram que suas contas do gmail foram hackeadas. Mas será que é necessário tanto?
Os bilhões de chineses só têm acesso à informação que o governo permite, os sites são regulados e restringidos de todas as maneiras, palavras como “liberdade” são bloqueadas na internet, e os jornalistas são monitorados o tempo todo, e o governo chinês ainda quer controlar mais sua população. Com todas as atenções voltadas para o Oriente Médio, os chineses ficam um pouco de escanteio, e deve-se ter um cuidado para que as repressões chinesas não acabem em massacres.
Por Larissa Almeida

Essa não é a saída para a China, com o seu crescimento constante e como ator fundamental no cenário internacional, uma hora ou outra haverá de ter reformas no país. Já aguentaram por muito tempo, testemunharam a irmã URSS cair, assim como outros países se democratizarem e consquentemente se desenvolverem, cedo ou tarde surgirá um Gorbatchev 2 na China, e quando isso acontecer, provavelmente o restante dos países comunistas perecerão juntamente com esse regime. Quem viver verá(ou não haha).
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