O diretor da ONU para o clima na quinta-feira pediu que os países
explanassem o acordo mundial estabelecido em dezembro do ano passado,
em Cancun, incluindo detalhes de um fundo para ajudar países pobres
expostos aos impactos do aquecimento global.
Christiana Figueres, secretário-executivo da Convenção Quadro da ONU sobre
Mudança Climática, teve de abrir caminho para a "grande próxima etapa sobre
o clima,”, em Durban, África do Sul, no final do ano.
"O mundo estava em uma encruzilhada em Cancun e deu um passo rumo
a uma Segurança Climática Mundial", disse Figueres em uma declaração à
imprensa, divulgada em uma reunião na Cidade do México com mais de três
dezenas de países.
"Agora os governos devem passar propositalmente pelos caminhos que eles
criaram."
A reunião teve que instituir um "plano de trabalho claro" para 2011 para dar
seguimento a pauta proposta. "Isso inclui trabalhos para ajudar as instituições
de financiamento do clima, cooperação tecnológica e adaptação totalmente
funcional dentro dos prazos acordados em Cancun", disse Figueres.
Opinião:
Esses são os chamados Fundos Verdes para o Clima criado em Cancun
potencialmente um canal de centenas de bilhões de dólares em ajuda para
países pobres e vulneráveis ao clima. Mas sua arquitetura essencial de quando
os fundos devem ser gastos e como eles devem ser contabilizados tem ainda
de ser elaborado. Um comitê de transição que irá propor o projeto é de realizar
uma reunião inaugural na Cidade do México.
Ministros ou altos funcionários de cerca de 40 países participarão da reunião
na Cidade do México, anunciado como o "diálogo das partes interessadas".
Instituições concordaram em Cancun com um "mecanismo de tecnologia" para
promover tecnologias limpas e um "quadro de adaptação" para impulsionar a
cooperação internacional para os países pobres na luta contra o agravamento
de inundações, secas e elevação dos mares.
As negociações em Cancun também renderam uma convocação para limitar
o aquecimento a dois graus Celsius (3.6 Fahrenheit), mas foi mal discutido
sobre o futuro do Protocolo de kyoto da UNFCCC, cuja primeira rodada das
promessas de redução de emissões expira no final do próximo ano
Por Carollina Rodrigues

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