Frente às atuais questões internacionais, o caso do Oriente médio
na Líbia e nos demais países, e o caso da Crise no Japão, estão voltando
completamente os olhos para esse dois pontos, que não deixam de ser
extremamente importantes, contudo não devemos distanciar o nosso
direcionamento para as questões internas do nosso pais.
Nessa terça-feira, a Presidente Dilma Rousseff, afirmou a grande
necessidade do Conselho de Segurança incluir países emergentes nas
cadeiras permanentes do mesmo . A notável posição que o Brasil está
assumindo sistematicamente , não pode ser colocada em escala inferior, para
ela "não é concebível" uma reforma que não inclua o Brasil. É de grande
relevância a entrada do Brasil no conselho de segurança, a América do Sul
necessita de um representante, que possua as qualidades alcançadas pelo
país, questões de decisiva importância para a área territorial a qual o Brasil
pertence seria notoriamente melhor defendidas, e analisadas. Entrada do
Brasil teria uma importância não somente interna, como também externa do
país, e em seus assuntos pertinentes. Levando em consideração o desejo
de outros países neste mesmo objetivo, como é o caso da Argentina, nossa
vizinha, podemos reinterar que o Brasil possui uma relativa vantagem devido
a sua atual posição no cenário internacional e sua crescente economia.
Podemos ainda afirmar que, a entrada no país no conselho de segurança é um
desejo do atual governo, e pode muito em breve ser alcançado, sem dúvidas,
a popularidade da presidente aumentaria significadamente se a mesma
alcançasse esse glorioso mérito.
Por Renata Menezes

Mesmo com o crescente destaque do nosso país no cenário global, não vamos entrar no CS enquanto não valorizarmos as nossas Forças Armadas. A economia está crescendo? Sim. O Brasil tem tomado parte em importantes acontecimentos na agenda internacional? Sim. Mas não podemos nos esquecer de que todos os atuais membros do CS possuem forças armadas valorizadas e equipadas, além claro dos armamentos nucleares. Creio eu ser muito mais fácil da Índia entrar no CS pelo fato de também ter uma economia crescente, mas apesar de tudo: aparato bélico, ou seja, poder de dissuasão. O Brasil mal tem forças armadas para proteger o próprio território nacional, o narcotráfico age debaixo dos nossos narizes, não temos aparato pra defender a vasta extensão de fronteiras, e nem mesmo mecanismos navais para defender as futuras instalações de extração do petróleo/pré sal. Nossas FFAAs estão sucateadas. Lembram do terremoto do Haiti? Mesmo com o Brasil no comando da MINUSTAH, com toda a estrutura já montada, não conseguimos coordenar os esforços de resgate, e bastou um porta-aviões americano chegar que ele por si só já oferecia uma ajuda muito maior do que todo o contigente Brasileiro por lá, tirando que como nosso porta-aviões São Paulo estava no porto passando por sua eterna reforma(que ocorre desde 2005), precisamos da ajuda de um navio anfíbio da marinha italiana pra levar grande quantidade de suprimentos pra lá. E todos sabem da novela mexicana que se tornou o programa FX-2 pra aquisição de novos caças pra FAB. Bom, é isso, enquanto não houver investimentos massivos para com nossas eficientes porém defasadas Forças Armadas, Conselho de Segurança é uma utopia.
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