A grande tensão mundial que gira hoje em torno Síria, intensificada pelo ataque químico ocorrido em 21 de agosto deixando cerca de 281 mortos de acordo com análises francesas e 1.429 de acordo com os americanos, vem exigindo da comunidade internacional respostas.
Dentre os países indagados sobre uma possível solução sobre os ataques encontra-se a Alemanha. Esta por sua vez vem tentando ao máximo manter-se neutra diante de tal “caos” internacional. Está neutralidade pode ser explicada por dois fatores: A recuperação de sua economia, pois ordenar uma intervenção militar em outro território gera altas despesas, e as eleições que ocorrem esse ano no país. Diante destes apontamentos a atual primeira ministra Merkel disse que a Alemanha "só pode participar numa operação militar com mandato" da ONU, NATO e União Europeia, porém sublinhou que as forças militarizadas alemãs não "participariam numa ação militar".
Assim como outros líderes, Chanceler alemã não tem dúvidas de que o governo de Bashar al-Assad usou as armas químicas e em uma tentativa de apontar uma solução e ao mesmo tempo manter ter seu posicionamento pediu para que Putin, líder russo, que apoia o governo sírio, recorresse as discussões no Conselho de Segurança da ONU para tentar uma "reação internacional unânime e rápida" para a crise.
A Alemanha vem sendo muito cuidadosa em relação à Síria, pois não quer abalar a sua relação com os EUA e aliados ocidentais, assim como ocorreu em outros casos como no da Líbia e no do Iraque. Contudo, o país apoia que sejam tomadas medidas contra os ataques químicos e oferece apoio indireto como suporte aos países aliados. Além do fato de as eleições estarem chegando e Merkel não deseja arriscar perde-las, sendo que a chanceler observou que (no caso do Iraque) a escolha pela não intervenção pode ser um ponto positivo para fazê-la ganhar as eleições.


0 comentários:
Postar um comentário