A duas semanas das votações para a presidência, o impasse político na Itália continua acirrado. Giorgio Napolitano, atual presidente, encerra seu mandato em 15 de maio e, provavelmente, deixará a resolução do conflito nas mãos de seu sucessor.
Ainda mais grave, as eleições para chefe de estado são feitas por uma seção conjunta das duas casas do parlamento em conjunto com os representantes regionais da Itália. Sem um governo legislativo formado e, principalmente, com senado estando dividido entre as três maiores forças, - a esquerda de Pier Luigi Bersani, a direita de Silvio Berlusconi, e o anti-partidário de Beppe Grillo - o sufrágio, que ocorrerá no dia 18, será mais um desafio para a política italiana.
Napolitano, prevendo as implicações do conflito, pediu a Bersani, o qual tem maioria absoluta na Câmera dos Deputados, que tentasse conquistar o apoio dos outros partidos para que, assim, consiga a fiducia (confiança) também do senado. Este, no entanto, não obteve aliança com o Movimento 4 Estrelas de Grillo, e rejeitou a união com o Povo pela Liberdade de Berlusconi.
Sem possibilidades de coalizão, as chances são de que o povo italiano volte às urnas, mesmo sendo esta a medida menos desejada tanto pelo governo quanto pelos partidos.
Fontes: www.g1.globo.com, www.ilmanifesto.com, www.noticiasdabota.com
Victor Milhomem, aluno do 1° semestre de Relações Internacionais/Ri-UCB


0 comentários:
Postar um comentário