O congresso e senado norte americano tem pressionado a casa branca para uma melhora nas relações com a ilha de Cuba, que se encontra em um momento muito importante em num tímido processo de transição politica, alimentado ainda mais pela recente morte de Hugo Chávez.
Em Função disso os Democratas têm insistido na ideia de retirar Cuba de uma lista de países terroristas, na qual a ilha ocupa desde 1982 devido ao apoio a nações comunistas da África e América Latina, e também por supostamente abrigar fugitivos terroristas. Porém segundo a McGovern um dos políticos responsáveis pela ideia, Cuba não pode mais ser enquadrado nessa lista, pois os supostos fugitivos abrigados na ilha não são de fato terroristas, mas sim foragidos por outros tipos de delitos, escolhendo Cuba pelo fato de o governo socialista não ter nenhum tipo de acordo de extradição com os EUA. Além disso, o suposto apoio ao grupo terrorista Colombiano (FARC) foi desmentido pelo senado americano, que atualmente afirma que Raul Castro tem ajudado na relação das FARC com o governo Colombiano, tentado assim promover a paz. Com isso o governo espera desenvolver um bom relacionamento, e acabar com rixas históricas deixadas pelo passado.
Esses são os motivos apontados por membros do governo de Barack Obama para a remoção de Cuba dessa lista “negra”, entretanto em minha opinião há uma serie de outros interesses econômicos e políticos por traz dessa tentativa de estreitar o relacionamento com Cuba. O principal motivo a meu ver é a tentativa de mudança politica no país, que vem acontecendo já a algum tempo e a tendência é continuar, agora que Hugo Chávez um dos poucos políticos que apoiava cuba faleceu na ultima Terça-Feira, 5 de março em Caracas. Além disso, o campo da ciência pode interessar muito aos EUA, bem como algumas atividades econômicas.
Lucas Cassal Beirão, aluno do 1º semestre de Relações Internacionais/Ri-UCB


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