A Airbus recebeu uma encomenda recorde de US$ 24 bilhões a preços tabelados da companhia aérea de baixo custo da indonésia Lion Air nesta segunda-feira, desestabilizando a posição da arquirrival Boeing junto a uma das companhias aéreas que cresce mais rápido no mundo.
A encomenda arrasa quarteirão de 234 aviões de média capacidade ressaltou a ascensão da poderosa companhia aérea asiática e foi imediatamente comemorada pelo seu impacto positivo nos empregos na Europa, em contraste com a agitação ocasionada pelo resgate em Chipre. "Graças a este contrato, a Airbus vai poder assegurar 5 mil postos de trabalho ao longo de dez anos", disse o presidente da França François Hollande numa paramentada cerimônia de assinatura do contrato.
O contrato superou outro negócio recorde feito pela Lion Air com a americana Boeing com o presidente Barack Obama em 2011. As fabricantes estão envolvidas em uma disputa global por encomendas na categoria de 150 assentos, estimadas em US$ 2 trilhões pelos próximos 20 anos.
A Lion Air tem aumentado rapidamente sua frota de modo a fazer frente à demanda por aeronaves de média capacidade em atendimento ao crescente mercado de aviação na Indonésia, o quarto país mais populoso do mundo, um arquipélago com 17 mil ilhas. O co-fundador da companhia Rusdi Kirana disse que iria usar as aeronaves para começar novos empreendimentos de companhias aéreas sustentadas pelo crescimento na Ásia.
A Airbus mantém a meta de obter 700 a 750 encomendas neste ano e espera alcançar metade do objetivo até o fim de junho, afirmou o diretor comercial da companhia, John Leahy.”
Fonte: Terra Brasil; Reuters.
Os impactos causados pela transação Lion Air/Airbus não se limitam aos impactos econômicos, embora seja este o ponto principal. Milhares de empregos serão mantidos, e outros milhares gerados, não somente na produção dos aviões, mas na operação e manutenção, na construção civil, tendo em vista a necessidade de uma ampliação e/ou modernização de aeroportos para atender a demanda, nas atividades administrativas e etc. A Indonésia se reafirma como maior economia do sudeste asiático, considerando a movimentação econômica e relações comerciais com países próximos, e a França, país sede da Airbus.
Érick Andrade – aluno do 1º semestre de Relações Internacionais/Ri-UCB.


0 comentários:
Postar um comentário