A Dinamarca que foi o primeiro país escandinavo a aceitar Judeus em seu território, tem sua participação na Segunda Guerra Mundial como sinônimo de heroísmo e solidariedade. O rei Christian X e a população dinamarquesa ajudaram Judeus da Dinamarca a refugiarem-se e os acolheram quando voltaram ao fim da guerra, diferentemente do que aconteceu com outros países da Europa.
Dois homens, que não eram nascidos nesta época, saquearam o Arquivo do Estado, levando documentos sobre dinamarqueses simpatizantes do nazismo. Foram mais de mil documentos, avaliados em milhões de coroas dinamarqueses. Os homens tem idades entre 45 e 53 anos, foram acusados também de ter vendido alguns documentos por 38.060 coroas, embora estes estão avaliados entre 1,5 e 3 milhões de coroas, de acordo com o Jornal Berlingske. Em outubro do ano passado, estes homens foram detidos. Policiais encontraram além do vasto tesouro de material do Arquivo, um grande número de armas, granadas e anti-foguetes.
O homem de 53 anos já se declarou culpado de uma outra acusação de roubo de documentos que pertenciam à instituição real Ordenskapitlet, que é responsável por distribuir ordens reais. Poderiam os documentos roubados a respeito de dinamarqueses simpatizantes ao nazismo comprometer a honra do país?
Caio e Mízia, alunos do 2º semestre de Relações Internacionais/Ri-UCB
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